A afirmação que dá título a esta matéria foi feita pelo biomédico paraense Daniel Rebisso Giese, proprietário de uma livraria em Belém, a Apolo Livros e Artes, com quem os ufólogos brasileiros têm um débito. Foi Rebisso o primeiro pesquisador brasileiro a apresentar um trabalho pormenorizado do fenômeno chupa-chupa. Hoje um ex-ufólogo assumido, foi ele quem, ainda nos anos 80, ineditamente tratou da manifestação das luzes que sugavam sangue na Amazônia. Rebisso escreveu, em 1991, o livro Vampiros Extraterrestres na Amazônia [Edição particular]. Na obra, faz um relato detalhado do que já se sabia até então sobre os mistérios do litoral fluvial do Pará.
Atualmente afastado da pesquisa dos discos voadores, o biomédico trabalha em hospitais e bancos de sangue paraenses, e contabiliza já ter recebido dezenas de jornalistas especializados ou não em Ufologia para entrevistá-lo sobre os fatos ocorridos no litoral fluvial do Pará. Durante suas investigações pioneiras do chupa-chupa e da Operação Prato, Rebisso apurou que foram vários os tipos de objetos presentes na área durante a fase dos ataques, ao contrário do que declara a doutora Wellaide Cecim Carvalho [Veja matéria nesta série]. O mesmo fato foi relatado pelo coronel Uyrangê Hollanda, que chegou a descrever até um “modelo esportivo” de UFO, que era sempre visto e motivo de grande frustração ao militar, que não conseguia registrá-lo em fotos e filmes [Idem].
Sobre esta interessante descrição dada pelo homem que foi comandante da Operação Prato e que espantou o Brasil com uma entrevista exclusiva e reveladora à Revista UFO o ex-ufólogo Rebisso é claro: “A casuística ufológica da época era intensa e muitos fatos foram registrados, envolvendo vários tipos de naves. Mas as que atacavam as pessoas eram as cilíndricas, como as descritas pela doutora Wellaide”. O ex-ufólogo concedeu uma entrevista exclusiva à Revista UFO em agosto de 2005, aqui reproduzida.
Você foi o primeiro ufólogo a levantar a questão do chupa-chupa, levando ao conhecimento da população a gravidade dos fatos que aconteciam em Belém. Qual é sua impressão sobre esses acontecimentos, hoje?
Bom, essa é uma questão que até hoje é motivo de reflexão e às vezes me sinto impotente por não encontrar uma resposta cabal definitiva para o fenômeno. Mas o que se observa é que nos últimos anos as informações, fontes, testemunhas e repórteres começaram a migrar para outras formas de atuação. Muitos personagens importantes do período do chupa-chupa já faleceram, o que nos limita em nossas avaliações sobre o tema.
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